Dicas para um bom eleitor.
Dica nº 1:Evite votar em alguém só porque um conhecido lhe pediu, ou então por “conhecer” o candidato
Dica nº 2:Cuidado ao votar em parentes (filhos, netos, sobrinhos…) de políticos tradicionais
Dica nº 3: Se não sabe por onde começar, assista à propaganda eleitoral gratuita, ao menos por uma semana
Dica nº 4: Estabeleça critérios para decidir seu voto
Com a quantidade infindável de candidatos, sobretudo nas eleições para vereador, o eleitor indeciso não pode escapar de estabelecer critérios para sua decisão. Para isso, claro, precisa saber o que quer de seu representante. Não é nada difícil, são vários critérios possíveis. A partir deles, a quantidade de opções se reduzirá naturalmente, permitindo ao eleitor analisá-las com mais cuidado.
Um exemplo de critério é não votar em alguém que já seja vereador, caso o eleitor avalie que nenhum deles cumpriu seu papel como deveria. Isso pode ser ampliado: não votar em alguém que exerça ou já exerceu um mandato eletivo. Pode ser o contrário, também: se o eleitor avalia que a experiência é um fator relevante, ou queira eleger alguém que tenha “algo a mostrar”, ele pode estudar os próprios vereadores de sua cidade e optar por alguém cuja atuação mais lhe agradou.
Há um critério que consideramos interessante, mas é mais adequado para o eleitor que tem um conhecimento razoável dos partidos políticos, suas tendências ideológicas, suas histórias e seus quadros (locais e nacionais). Trata-se justamente de escolher um ou alguns partidos para escolher entre seus candidatos, o que já reduz bastante o número de opções.
Um dos critérios que pode ser mais relevante, é optar por uma área de atuação: Educação, saúde, meio ambiente, e por aí vai. Ou seja, o eleitor pode optar por alguém que estabeleça como prioridade clara a educação. Isso já elimina aqueles candidatos que se acham espertos ao prometerem “lutar pela educação, saúde, segurança, habitação, transporte público, meio ambiente, cultura, esporte e lazer, pelos jovens e também pelos aposentados”. Nesse caso, porém, é bom que o eleitor entenda os limites da atuação de um vereador, que não é nem prefeito e nem deputado estadual. Além disso, é preciso analisar se as propostas do candidato para determinada área têm substância; ou seja, se ele entende daquela questão ou se apenas optou por uma área como mera estratégia de marketing, assim como uma empresa opta por um nicho de mercado.
Estabelecer um perfil ideal para o candidato também pode ajudar. Jovens, mulheres, portadores de necessidades especiais, idosos, são várias possibilidades. Por exemplo – considerando a ainda muito baixa presença das mulheres na política –, que reduzir as opções às candidatas mulheres é um critério bastante justo.
Quanto mais critérios, menos opções possíveis, o que significa mais tempo para analisar os candidatos com qualidade. E é aí que entra a próxima dica.
Dica nº 5: Escolha um conjunto de candidatos (algo entre três e cinco, talvez um pouco mais) que podem receber seu voto, compare seus perfis e suas propostas e conheça bem o histórico de cada um
Definidos os seus critérios, o eleitor chegará a um número reduzido de candidatos, o que lhe permitirá analisá-los com mais cuidado. É nesta hora que o eleitor poderá verificar não apenas o que o candidato pretende fazer, mas também o que ele já fez, ou seja, o seu histórico, dentro (se for o caso) e fora da política. Uma investigação interessante a se fazer: qual é a origem política do candidato? Ou seja, ele veio de uma associação de bairro, de um sindicato ou associação, movimentos sociais, militância partidária? Há quanto tempo ele tem atuação política, seja dentro de um partido ou não?
É bastante esclarecedor saber de onde veio o candidato, além, é claro, de saber o que ele já fez, por onde passou e o que já conquistou (para a sociedade, direta ou indiretamente). O “mestre” Google é uma ferramenta excelente para essas investigações. Utilizar o Google é ótimo, também, para descobrir se o candidato já teve seu nome envolvido em algum tipo de malfeito, dentro ou fora da política. Os sites dos candidatos, claro, também devem ser considerados.
Dica nº 6: Leia os panfletos que receber, principalmente as propostas
Esta próxima dica é bastante simples. Ocorre que muita gente despreza aqueles panfletinhos que recebemos na rua, na feira e até nos bares em época de eleição. Porém, a partir desses panfletos (aqueles que tiverem informações concretas, e não apenas fotos), o eleitor pode avaliar melhor o candidato. Ao longo das semanas de campanha, o eleitor poderá ter um conjunto de panfletos que lhe ajudará a comparar os candidatos e, possivelmente, optar por um deles. É mais uma fonte de informação para o eleitor, e por isso não se deve desprezar o panfletinho.
Fique atento nessas eleições, seu voto é muito importante, não venda, não troque e não seja coerente com a corrupção. É O FUTURO DE UM PAÍS, DE UMA NAÇÃO.
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